sábado, 22 de março de 2014

CAPITULO 1 - Começando minha historia com uma boa historia

Sabe aquele momento em que você vê que sua vida ta uma maluquice só?Eu nunca vi a minha vida toda, acho que isso só acontece quando se está a beira da morte, e não tem mais nada pra fazer a não ser ver aquele filme chato que passa diante dos seus olhos. A unica diferença é que aquele final tão esperado dos filmes entediantes não acontece e você prefere voltar a fita antes dos créditos finais, bom eu não considero a minha vida maluca, só cheia de novas aventuras causadas pela minha  incrível habilidade de arrumar encrenca. Oi meu nome é Ashiley Lira, tenho 22 anos e moro no Brasil e resolvi contar a minha vida pra vocês porque eu não tenho nada melhor pra fazer. A minha historia começa na década de 80 quando uma rebelde sem causa chamada Nice se apaixona por um professor de inglês nenhum pouco atraente e o pior duro, sem dinheiro nem pra comer um hotdog na Conde da Boa Vista, inclusive é lá que começa nossa historia na Avenida mais movimentada  de Recife Pernambuco esses dois pombinhos se encontram começam a namorar, dai resolvem morar juntos e então pimba sabe no que deu depois ...


bom eu não vou falar muito da historia desses dois afinal o que interessa aqui é a minha historia vou pular logo pra minha parte, eu entrei em cena nessa novela dia três de fevereiro de 1992 quando devido a uma traição conjugal e um processo de guarda na justiça a minha mãe foi forçada pelas circunstâncias a fugir para São Paulo Capital junto com toda sua família.



Acho que esse foi a unica encrenca em que eu não tive culpa nenhuma mas mesmo assim todo o resto que vem a seguir aconteceu por causa desse episódio, então sim... não teve encrenca em que eu não estivesse envolvida direta ou indiretamente. Bom seguindo com a historia, eu fui pra São Paulo com o resto da minha família com 2 aninhos de idade, não me pergunte nada sobre essa época por uma razão desconhecida eu não lembro nada dessa época acho que era porque esses devem ter sido meus únicos anos sem me meter em confusão.


 Mudando de ambiente

Vou começar de quando eu me lembro eu tinha 5 aninhos e estava pronta para ir pra a pré escola, eu ainda me lembro do uniforme vinho, dos meus lapis de cor e daquele suco de goiaba horrível que minha mãe me fazia tomar todos os dias mesmo sabendo que eu detestava. O meus maiores problemas no pré foram um menino chamado Vitor que infernizava minha vida, uma professora que eu lia melhor que ela chamada Aline, um medo incrível de ficar sozinha no final da aula ( eu achava que iam se esquecer de mim e me deixar na escola pra sempre ), na igreja eu tinha outros problemas, um fã enlouquecido e mirim que insistia com a ideia fixa de casar comigo mesmo sabendo que eramos duas crianças chamado Wilquer, uma professora que implicava comigo na EBD, e em casa eu tinha uma tia louca chamada Mirela ( Vocês ainda vão ler muito sobre ela), um avô viciado em jogo de sinuca no game Super Nintendo,  visinho  que também tinha o habito de em infernizar como um hobi muito bom.

 O presente

O meu problema maior surgiu quando a minha mãe trouxe pra casa uma visita inesperada, o nome dela era Aline e veio de outro estado morar na minha casa temporariamente em forma de agradecimento a acolhida ela resolveu me dar um cachorro, na época eu tinha um gato chamado sininho, na verdade muito dos meus bichinhos tinham esse nome porque minha mãe escolhia e eu nunca perguntei pra ela, mas ela deve ter algum problema com o filme do Petter Pan. O pior é que esse cachorro foi para cima do meu gato e machucou o Sininho ( é incrivelmente todos os meus bichinhos que tinham nome Sininho eram macho) eu fiquei com tanta raiva que a minha implicância foi instantânea e eu detestei a moça e o presente.

 Plano infalivel

Eu não me lembro muito da moça só lembro que ela era magra e loira, ja cadela era um Pastor Alemão, não importa o que importa é que as duas tinham o mesmo nome eu chamei meu presente de Aline em homenagem a visita que passou a ser minha babá, com ela por perto eu não conseguia dançar, fazer miojo escondido( mexer com fogo), ou brincar com o meu visinho Elinho que pulava a janela do quarto pra brincarmos de Mara maravilha, para mim toda a minha infância estava sendo perdida por causa de uma menina sem graça e burra que não entendia de nada do que falava, eu tinha que me livrar dela eu tentei de tudo,colei chiclete no cabelo dela, apaguei a luz (só porque eu tinha medo do escuro achava que todo mundo tinha), coloquei ela pra assistir o mau do castelo ratimbum e depois fiz a risada fatal( eu também tinha medo disso) , enfim tudo que me dava medo, nojo, ou  qualquer sentimento que me fizesse fugir eu tentei mas nada funcionava até que um dia resolvi apelar para os livros eu tentei descobrir nos livros da minha mãe porque aquela menina parecia não se incomodar com nada, então um dia eu achei um livro que falava sobre namoro na adolescência, a minha babá não era adolescente mas na minha cabeça não tinha diferença, então eu olhei a capa do livro usei meu limitado conhecimento de português e li a frase " toda menina precisa casar para ir embora " eu entendi que ela precisava de um marido pra sair da minha vida, então eu fui em busca de um eu pensei seriamente em apresentar ela pra o meu visinho mas ele gostava de Mara maravilha acho que não ia dar muito certo.


Depois eu fui em busca de um marido para minha babá, eu perguntei para o seu zé da padaria, perguntei pra o filho do pastor, fui até no posto de gasolina com meu avô aproveitei um descuido dele, sai do carro e perguntei para o frentista se ele não podia me dar essa força, mas ninguem queria casar com essa babá eu sabia que ela era chata mas não achei que ia dar tanto trabalho, os adultos são muito complicados, certo dia eu estava com a minha tia Dani na rua e passou por nós u homem vestido com uma placa, eu perguntei o que ele estava fazendo e ela me disse que ele estava desesperado pra se livrar da mercadoria eu fui pensando o caminho todo, bom ele queria se livrar da mercadoria e fez uma placa, quem sabe isso nao servia também para se livrar da minha Babá , então na escola eu fiz um cartaz escrito QUER LEVAR A MINHA BABÁ?  eu não entendia porque todos riam quando eu me posicionei no patio da escola, eu tinha que tentar antes que ela chegasse, quando eu perdi as minhas esperanças e tirei a placa, para minha alegria ela estava conversando com um rapaz bonito e ele estava apontando pra mim e os dois estavam rindo, como na capa do livro, eles dois sempre ficavam assim desde então quando ela ia me buscar,tudo parecia certo eu ja ouvia rumores de que ela iria talvez para sua casa propria e não ia me levar, isso para mim era um sonho.

                A carta

Só que no meio do meu plano houve um pequeno contratempo eu não sabia que essa minha atitude ia dar nisso, o rapaz que conversava com minha babá era noivo da minha professora, e um dia eu conversando sobre com minha professora falei, ela me pediu pra mostrar o moço que conversava com minha babá e eu mostrei, para minha infelicidade ele percebeu a movimentação, ligou para minha babá e terminou tudo, eu fiquei triste e pensei que nunca ia me ver livre dela, achei que iamos ficar velhinhas e nunca mais ia poder fazer miojo sozinha nem dançar imaginando um mundo colorido, e o que mais me incomodava ela ia continuar apertando minhas buchechas só que para o meu espanto depois de alguns dias a minha babá recebeu uma carta de um rapaz chamado Rafael do Sergipe dizendo que aquela carta de amor que ela mandou pra ele o fez se apaixonar loucamente, na verdade foi eu no dia que me levaram pra comprar papel de carta nos correios que coloquei meu envelope sem endereço com um papel de carta dentro acreditando que estava mandando pra o BRAD PITT bom sobre o Brad já é outra historia, o fato é que aquele envelope que eu usei estava escrito por dentro com o nome e endereço da minha babá que eu juro que na sei como foi parar ali, maior do que este fato é que os dois começaram a trocar cartas e telefonemas, e o meu tiro para o Brad Pitt atingiu meu algo babá que depois de alguns meses foi para o Sergipe casar com esse rapaz, nunca mais tive noticias dela.


A unica coisa que sei é que finalmente consegui comer miojo sozinha de novo, e estava feliz porque resolvi um problema grave na minha vida, até então tudo estava muito bem até o meu próximo hospede permanente só que esta historia fica pra depois eu não vou falar tudo afinal este blog esta em construção senão perde a graça e também eu já achei o que fazer, até a próxima vez que eu quiser jogar conversa fora já que não tem ninguém que tenha tanta paciência pra me ouvir resolver escolher vocês para ter paciência de ler. Até mais tarde pessoal...